Cristalina
(Bruno Kohl / François Muleka)
Do veio
me veio um longo fio d’agua
é teia de seda molhada
que abrasa amores e lendas
Anseio
sem freio e a madrugada
me vem como gota de lava
e descansa nas linguas e fendas
Ontem saiu
A serpente cristalina
tem os olhos de fera e a menina
deslizava
E meu olho de montanha
com a nascente do amor nas entranhas
me chorava
A serpente cristalina em sua chegança de fera e menina
deslizava
Nenhum comentário:
Postar um comentário