(Música: Carlos Cesar/ Letra: Bruno Kohl)
Eu vi você descer a rua e na esquina o desespero
despejando um olhar entre alegria e afeição
Quase sempre a tristeza nos abate ao que perdemos
e assim um muro é construido com a destreza de um artesão
Unindo os retalhos solitários da certeza
que a beleza é o degrau mais alto da percepção
Ninguem possui a chave do teu coração
-Olha só como pôr-do-sol escolheu um tom vermelho sangue!
Meu amor, será assim a cor do céu?
Eu vi você subir a rua e na espreita o infinito
Desenhando um olhar entre euforia e perfeição
As vezes a razão passa a ser em nós um vício
e o caos aparece como um deus do tempo e estende a mão
Se a chuva julga quando cai na terra dos teus sonhos
permita que a tempestade venha e tire dessa solidão
Ninguem possui a chave do teu coração
-Olha só como a aurora escolheu um tom de amarelo ouro!
Meu amor, será assim a cor do céu?
Ninguem possui a chave do teu coração
-Olha só como a noite acolheu o breu dos seus olhos negros!
Meu amor, será assim a cor do céu?
Nenhum comentário:
Postar um comentário