Eterno Abraço
(Bruno Kohl/ Alexandre Lemos)
"Diz" que o mar
recebe o rio com medo
tal qual a um segredo
que não deve se escutar
E "diz" que o rio
entra no mar chorando
por estar se entregando
a um "nunca mais voltar"
não tem como parar
não tem como fugir
é desaparecer
pra logo ressurgir
e a chuva que cai como luva
abençoando a colisão
quem chove junto
é meu coração
e assim o encontro
se dá no embaraço
de um eterno abraço
na foz dessa cidade
e o rio e o mar
que tem mesmos trilhos
descobrem que são filhos
da mesma tempestade
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