O Limbo da Cor
(François Muleka/ Bruno Kohl)
Em nós
um mero instrumento de corda
e canções de outrora
selando um silêncio suspenso
e assustador
A flor das estradas secretas
e um ponteiro sem horas
Todo ruido contido
em avião sem motor
Em nós
Antiga coxia de um nobre
teatro de vidro
o limbo da cor
serenata sem letra de amor
A soma de todos os medos
Um fim proibido
Múltiplo andar de estrelas
em rio divisor
Por mais
que leve em mim o ouro
de um país inteiro
há mil quilates
e um tiro certeiro
que me abatem
sem dor
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