sábado, 28 de setembro de 2013

O Limbo da Cor (Com François Muleka)



O Limbo da Cor
(François Muleka/ Bruno Kohl)

Em nós
um mero instrumento de corda
e canções de outrora
selando um silêncio suspenso
e assustador

A flor das estradas secretas
e um ponteiro sem horas
Todo ruido contido
em avião sem motor

Em nós
Antiga coxia de um nobre
teatro de vidro
o limbo da cor
serenata sem letra de amor

A soma de todos os medos
Um fim proibido
Múltiplo andar de estrelas
em rio divisor

Por mais
que leve em mim o ouro
de um país inteiro
há mil quilates
e um tiro certeiro
que me abatem
sem dor

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