sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sete céus (com Marcoliva)



Sete céus 

                                                                   (Bruno Kohl e Marcoliva)

Quando a água cor de jambo
Sobe no mocambo do meu coração
Toda a esperança esgota, olho em conta-gotas, pinga em meu vulcão

Quando a hora empoçada
Chama a passarada para o alvorecer
Todo sentimento aflora e meu olho chora assim sem querer

Quando desse rio me encharco
Ancoro meu barco nesse em teu atol
Todo amor coadjuva, me seca na chuva e me inunda de sol

Quando o chão da minha rua
Ilumina a lua pra se envaidecer
Todo coração baldio deixa o sofrimento vil pra bendizer e querer
Todo coração varia com certa taquicardia para encontrar o prazer

Para varrer a incerteza em minha casa
Para estancar a lágrima vizinha
Exagero,  extravasas, és sol

Para varrer a tristeza em minha casa
Para estancar a lágrima vizinha
Exagero , extravasas – sois sóis!
...
E me concede a sede pra que o céu desabe
pra que tudo acabe ou possa caber
E me concede a sede pra que o céu desabe
pra que tudo acabe ou 

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