Sete céus
(Bruno Kohl e Marcoliva)
Quando a água cor de jambo
Sobe no mocambo do meu coração
Toda a esperança esgota, olho em conta-gotas, pinga em meu
vulcão
Quando a hora empoçada
Chama a passarada para o alvorecer
Todo sentimento aflora e meu olho chora assim sem querer
Quando desse rio me encharco
Ancoro meu barco nesse em teu atol
Todo amor coadjuva, me seca na chuva e me inunda de sol
Quando o chão da minha rua
Ilumina a lua pra se envaidecer
Todo coração baldio deixa o sofrimento vil pra bendizer e
querer
Todo coração varia com certa taquicardia para encontrar o
prazer
Para varrer a incerteza em minha casa
Para estancar a lágrima vizinha
Exagero, extravasas,
és sol
Para varrer a tristeza em minha casa
Para estancar a lágrima vizinha
Exagero , extravasas – sois sóis!
...
E me concede a sede pra que o céu desabe
pra que tudo acabe ou possa caber
E me concede a sede pra que o céu desabe
pra que tudo acabe ou